26.2.07

História da Pequena Estrela

Nós estamos a trabalhar o livro “A História da Pequena Estrela”, de Rosário Alçada Araújo.
Lemos o livro até ao capítulo III. Amanhã vamos ler o resto. Todos nós participámos na leitura e fomos acompanhando dois a dois, para que todos tivessem um livro à sua frente
Nove meninos já compraram o livro e mais 3 ainda vão comprar.
Estivemos a fazer um debate sobre a luz (luminosidade) e o que ela afasta e aproxima. Falámos muito sobre a auto-estima e a confiança em nós e nas nossas capacidades. Escrevemos frases poéticas sobre este assunto e hoje estivemos a trabalhá-las no quadro.
Levámos para trabalhos de casa de fim-de-semana escrever um texto onde imaginássemos que estávamos na festa que houve no fundo do lago (um dos capítulos da história) e a descrevêssemos.
Na sexta-feira, dia 2 de Março, a autora do livro vem à nossa escola e vai autografar os livros.
Hoje estamos a continuar um painel de expressão plástica, representando o fundo do lago, em conjunto com os alunos da professora Rita.
Na sexta-feira construímos peixes para preencher o fundo do lago.
Hoje as professoras que estão a trabalhar esta história (3.º e 4.º ano) fizeram uma proposta aos pais:


António e João


Dar vida a uma estrela

Caros pais,
Estamos a trabalhar o livro “A História da Pequena Estrela”, da escritora
Rosário Alçada Araújo, obra recomendada pelo Plano Nacional de Leitura.
A autora da história vai estar na nossa escola na próxima sexta-feira, dia 2 de Março, e estamos a preparar-lhe uma recepção. Para tal, gostaríamos de ter a vossa colaboração na decoração do espaço da recepção.
Gostaria de propor que, em conjunto com o vosso filho, construíssem uma estrela, à semelhança da personagem principal da história, e que a enviassem para a escola até ao próximo dia 1 de Março, quinta-feira.
Podem usar materiais ao vosso gosto e muita criatividade.
A estrela deverá ter como dimensões máximas o tamanho A3 (da cabeça aos pés).

Muito obrigada pela colaboração

Bom Trabalho!
A professora


23.2.07

O dia-a-dia do vento Siroco

O MELHOR TEXTO DAS FICHAS DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA:
O dia-a-dia do vento Siroco
O vento Siroco adora o seu dia-a-dia.
De manhã, quando se levanta, a primeira coisa que faz é ir tomar um banho gelado e depois vai se vestir. Quando já está arranjado, toma o seu pequeno-almoço e de seguida vai logo meter perfume e lavar os dentes.
Sai de casa sempre às nove da manhã. Levanta-se às oito e tem de estar no trabalho às nove e meia da manhã.
Sai de casa muito bem acompanhado, com a sua amiga gravata, o seu chapéu e o seu relógio.
Quando chega à fábrica “Super Vento”, que é onde trabalha, bebe sempre o seu cafezinho matinal.
Quando chega ao trabalho, vai ao bar e compra sempre duas sandes e dois sumos: um sumo de vitaminas e uma sandes de salada para o almoço, e a mesma coisa para o lanche, para manter a linha.
Sai do trabalho às seis em ponto e vai praticar desporto das seis e meia às sete e meia.
Chega às oito e um quarto a casa, faz o jantar e depois vai dormir.
É assim o dia-a-dia do vento Siroco.

Carolina

As melhores fichas

Hoje recebemos as fichas de avaliação e quem teve as melhores notas foram: a Carolina (na de Língua Portuguesa), o António e o Filipe (na de Matemática) e o João (na de Estudo do Meio).

Clara e Fábio

15.2.07

As nossas máscaras

14.2.07

Escrita criativa - Com muitos VVVVVVVVVVV's

A vacina foi vermelha porque o velhinho tinha um vírus de velocidade. A ventoinha dele era vítima de vitamina V.
A vaca Vanessa tem o vírus da virose porque é alérgica ao vinagre.
A sua filha Vânia vomita a videira venenosa de Vénus.
Quando a casa fica vazia, a voz da sua muher Violeta fica uma ventania vampira e vira a casa de pernas à ventilador.

Carolina

Escrita criativa - Com muitos LLLLLLLLLL's


Lourenço do Benfica é campeão. Luis, irmão levou o filho Loiro à Luz e a mulher Luisa ficou a lavar a loiça do lanche.O Lucas é louco e lambusou-se com lama e secou-se na lareira, enquanto labia uma perna de leitão com limão.

Filipe


Num dia de lua cheia, o lar dos lobos estava com lama. O pai lobo, o Laso, estava a cortar a barba com a lâmina com luvas, por causa da lama . A mãe Lobaria gostava de comer lasanha ao lado do Laso. O lazinho era um lobinho que gostava de leitão e tinha amigos leõezinhos.


Gonçalo


Laura, Lila , Lili , Luis e Lopo iam pelo caminho. De repente, apareceu ladrão e levou os irmãos para longíssimo para um sitio que cheirava a lixo. A Laura comeu uma laranja. A Lila encontrou um lápis mas ninguém sabia para o que servia. A Lila encontrou uma lupa. O Luis encontrou um livro. E o Lopo encontrou um lobo.


- Que louco !


Milene


Dia dos Namorados

AMAR É...

Gostar da pessoa que gostamos, é não trair.
Fábio


Sentir a felicidade ao lado da pessoa de quem gostamos.
Alice

Gostar de alguém com muito carinho e amor.
Clara

Sentir a felicidade quando se está ao pé de alguém e também é dar muitos beijos a quem ama.
António

A melhor coisa para quem está apaixonada.
Débora


É o amor que sinto por ti.
Pedro

Ser fiel e não trair.
Vanessa


Sentir a felicidade, o amor e a quantidade quando se gosta de uma pessoa.
João


O calor que arde dentro de mim.
Filipe

Gostar de alguém com muito amor.
Carolina


Gostar de alguém com prazer e amor.
Natanael


Uma pessoa gostar de outra e no Dia dos Namorados encontrar o melhor para dar à pessoa de quem amamos.
Milene


Saber gostar das pessoas, ser carinhoso e gostar das pessoas de que namoramos.
Gonçalo


Gostar de uma pessoa por amor e por muita amizade e felicidade.
Tiago


Gostarmos de uma pessoa e fazermos tudo por ela.
Diogo

Escrita criativa - Com muitos PPPPPPPPPP's

O palhaço tem um pintainho que é parvinho. Pula atrás do pintassilgo. No palácio, há muita palha e o palhaço pisa a pallha com o pintainho pintado de prateado às pintinhas.
Chove e há poças no palheiro. Há uma pulga no pé do pintainho e, depois de pular, pisga-se.

Clara


O Pássaro foi para ao pé do papagaio. A Patícia foi ao café para ir comprar uma pastilha e comer um pastel de nata com o Paulo. A Paula estava no Porto e ia para Portugal. Quando a Paula chegou a Portugal, foram todos fazer um piquenique e foram passear perto das suas casas.
O Pedro é o pai da Paula e quando a viu desatou aos pulos, enquanto o pedreiro arrajava a parede da casa.


Vanessa


Pedro era um menino que tinha um pai que era uma peste.
O Pedro teve uma ideia pirosa:
- Eu vou preparar-me para voar.
O Pedro foi preparar o parapente, mas ele era um puto parvo porque não sabia guiar e partiu o parapente comtra um pedragulho.
Partiu para o rio, atirou uma pedra e disse:
- Eu vou para a pesca, pescar um peixe-palhaço.


Márcio

12.2.07

Escrita criativa - Com muitos NNNNNNNNN's

Uma nora e uma noiva

Era uma nora e uma noiva. Andavam sempre a dizer Norte, Noroega, Norte, Noroega. Nada as impedia de dizer. A nora negava que a nova loja em Nova Iorque era má. A noiva não gostava do que a nora dizia.
Um dia a nata do nitro dizia à noiva:
- Não há problema que a tua nora não goste de Nova Iorque. Navarra era uma terra negra e ninguém a conhece.

Débora

O Nuno atrapalhado

O Nuno estava no nevoeiro no dia nove de Novembro. Ele sabe nadar bem. À noite gosta de navegar e também de comer nabiças com natas. Gosta muito do Natal.
Nunca quis como noiva a Natália. Comprou umas natas, e também um novelo para o Nacau, o gato novo. O Nuno disse:
- O nosso computador está avariado! Vamos madá-lo para o mecânico.
O Nuno gostava de ver novelas, e nos disse.
- Nele há alguma coisa que não encaixa. Ele não pode ser um nobre!
Chegou depressa o natal e foi novamente assistir ao espéctáculo de natação.

João


Num dia de Novembro nínguém se aguentava nas pernas.
Um dia foram à piscina nova para fazer natação.
A água estava negra e em cima do telheiro tinha natas.
Não quero que nada me caia na narina.
Fábio
O Nuno não tinha ninguém e nada e estava muito nervoso. Ele queria ir ao Norte, mas não tinha nenhuma nota, nem de nove euros nem nada. Não comer, nem tinha uma unha negra e estava em Novembro.
Lucian

Escrita criativa - Com muitos AAAAAAAA's

A Alice foi a África ter com a Ana para irem ver o arqueólogo. De repente chegou o António e elas ficaram atordoadas. De seguida montaram um atrelado ao autocarro para irem para a América. Depois tiveram uma aula de história e aprenderam as Astúrias. A seguir foram de autocarro ao Arquipélago dos Açores e no fim voltaram a casa.


António






A mancha que está na água é de Inês de Castro.A Ana adora um cantor que a ama. A Ana ia a andar pela e comprou a manteiga agros. Parou ao pé de água e disse para a Augusta:
- Aí, em Agosto apetece-me algodão- doce e amendoins.



Aquela casa tem um ângulo. Amanhã ela faz anos e receberá um amigo assombrado e ficará assustada. Ela adora D. Afonso Henriques.

Alice



O Adriano e a Arlete andaram em África a comer abóbora e a beber água, porque o Adriano e a Arlete faziam anos de casados e ainda tinham 36 anos os dois. O Adriano aclamou:

-Aquele aqueduto é do ano de MCMLXXV!
Ainda estavam a andar de automóvel quando apareceu uma águia e arrancou a antena do automóvel.

Tiago

6.2.07

A nossa Biblioteca

Na nossa sala há uma biblioteca. Lá temos 128 livros. Eu não acho muito, mas nós esfoçámo-nos muito para os ter. Cada um de nós trouxe livros de casa e as professoras Salomé e Marisa também. Há dois alunos que têm a tarefa da biblioteca. Eles têm que ter muita responsalidade. Nós levamos os livros para casa e eles marcam no pc. Temos que ler o livro em uma semana, mas, se quiseremos, requisitamos outra vez.
Se nós nos atrasarmos na entrega, pagamos 5 cêntimos por cada dia de atraso.
Esta ideia foi decidida na Assembleia de Turma, porque havia meninos que se atrasavam muito na entrega.
Texto: Gonçalo
Imagem: António

2.2.07

Estranhões e bizarrocos

Estranhões, Bizarrocos e outros seres sem exemplo

Jácome era um inventor de coisas impossíveis: tinta invisível, formigas mecânicas, pássaros a vapor, sapatos voadores, aparelhos de produzir espirros. Não se podia dizer dele que não tinha imaginação – tinha, e de sobra. Não se podia dizer que não fosse trabalhador – Jácome trabalhava o dia inteiro. O problema era que nada do que ele inventava parecia ter utilidade.
- Jácome – diziam-lhe os amigos -, o que tu fazes são inutensílios. Inventa alguma coisa que preste. Por exemplo: couves com sabor a chocolate. Máquinas de fazer sol. Peúgas à prova de buracos.
Jácome concordava com os amigos. Sim, eles tinham razão. Fechava-se na sua oficina e começava a desenhar novos projectos. Porém, o que saía das suas mãos, nem ele percebia como, eram só engenhosos disparates: água em pó, pregos de papel, comprimidos para adormecer caracóis.
Os amigos começaram a afastar-se dele. “É maluquinho”, comentavam, “não faz mal a ninguém, mas é assim meio maluquinho”.
Um dia Jácome acordou e percebeu que já não tinha amigos. Estava sozinho no mundo. Completamente sozinho. Tinha os pássaros a vapor, é certo, e as formigas mecânicas. Então, para lhe fazerem companhia, inventou outros animais.
Um mundo inteiramente novo começou a nascer na sua oficina: eram lagartixas de todas as cores do arco-íris, camelos de cinco bossas, camaleões cantores, de pele luminosa, gatos que pareciam anjos, com pequenas asas de seda plantadas no meio das costas. Um dia inventou um animal que não se assemelhava a mais nenhum. No dia seguinte criou um segundo, igualmente estranho e chamou-lhe Bizarroco.
Quando as outras pessoas descobriram o que se estava a passar já era demasiado tarde. Os bichos de Jácome não cabiam na oficina e espalhavam-se pelo quintal, pelo pátio, e até pelo passeio em frente. Os vizinhos resolveram chamar a polícia:
- Aquele homem – acusaram –, inventou um mundo. E o mundo dele está a engolir o nosso. Alguns traziam fotografias dos estranhões e dos bizarrocos.
- Vejam bem – mostravam –, estas coisas não podem existir. Elas assustam as nossas crianças.
Não era verdade. As crianças não se assustavam com os bizarrocos e nem sequer com os estranhões. Eles nunca tinham visto nada assim, mas todos os dias descobriam coisas novas, que nunca tinham visto antes, e por isso achavam os estranhões e os bizarrocos muito naturais e gostavam deles.
Os vizinhos, porém, insistiram tanto, tanto, que os polícias foram obrigados a intervir. Numa tarde de chuva, muitíssimo triste, bateram à porta da oficina e levaram Jácome para a prisão.
Nos primeiros dias, Jácome deixou-se ficar estendido na sua cela, a pensar, tentando perceber porque é que fora parar ali. A cela possuía uma pequena janela, com grades, e ele podia ver o céu e os pássaros a voar.
“As pessoas”, concluiu Jácome, “as pessoas grandes têm medo de tudo o que é novo”.
Uma manhã acordou e viu um dos seus pássaros a voar pousado na janela.
- As crianças – disse-lhe o pássaro -, querem tirar-te da prisão.
Um pouco por toda a cidade as crianças organizavam manifestações a pedir a libertação de Jácome. Os bichos iam com elas. Viam-se meninos às costas dos estranhões. Viam-se bizarrocos aos gritos, segurando cartazes: “Queremos Jácome!”. “Jácome é um bom companheiro”. “Viva o inventor impossível”. Os adultos não sabiam o que fazer. Era uma revolução. As crianças, nas escolas, só falavam naquele assunto. Vinham para casa e exigiam aos pais a libertação de Jácome.
Finalmente, o chefe da polícia concordou em libertar o inventor. Quando chegaram à cela dele, porém, não o encontraram. A partir de um relógio de pulso, de um botão de camisa, de algumas molas da cama e de um lençol, Jácome tinha inventado, alguns dias antes, um aparelho atravessador de paredes. Montado nele, atravessou as paredes, como se estas fossem feitas de água e voltou tranquilamente para a sua oficina.
As crianças, os estranhões, os bizarrocos, os pássaros a vapor, as lagartixas com pele de arco-íris, enfim todos os bichos que ele havia inventado, receberam-no em festa. Uma festa que durou três dias.
O atravessador de paredes foi a única coisa útil que Jácome inventou. Tudo o resto nunca serviu para nada. Mas é muito importante.

José Eduardo Agualusa
Depois de lerem esta história, vejam se adivinham que invenções aparecem aqui desenhadas por nós.